Liberta-te
Sabe
aquele sentimento de entusiasmo que você tem quando está prestes a viajar para
algum lugar novo, conhecer pessoas novas, conhecer paisagens novas? É com esse mesmo
entusiasmo que tu deves acordar, receber e viver/celebrar cada minuto, cada
hora, cada dia que te é dado. A final de contas, as pessoas, as paisagens, a
natureza em geral com as quais tu vives não são as mesmas de um minuto atrás.
Por que te apegas às aparências, se a vida é movimento?
Tola ilusão. Cultivai a
vida interior. Cultivai o amor. Filha desse constante movimento é a dor. A cada
minuto milhares das células do teu corpo morrem. A cada minuto milhares de
células nascem em teu corpo. Disse o sábio poeta Shakespeare em O Menestrel
que, “depois de algum tempo você aprende que não temos que mudar de amigos se
compreendermos que os amigos mudam”. E mesmo assim tu ainda mantêm impressões
vencidas que só te limitam à vida e te aprisionam ao sofrimento. É por isso que
tu deve inspirar-se na leveza do ar e na flexibilidade e fluidez da água que se
ajusta a cada nova situação que lhe é apresentada.
Não tenhas medo do movimento,
pois ele é inerente à jornada da vida. Esforço-te para abrir mão dos
condicionamentos e vícios comportamentais, emocionais e mentais que te aprisionam
ao sofrimento. Sim, refiro-me ao entorpecente chamado “projeção”. Apegar-se as
aparências (ou ao que é concreto e efêmero) só te trás dor e prazer. Outro
poeta sábio disse, “a dor é inevitável o sofrimento é opcional” (Carlos
Drummond de Andrade). Na ótica Budista “a dor é veículo de consciência”.
Por
isso, irmão, vossos erros são vossos melhores professores. A gratidão é o sentimento
que tu deve cultivar pela oportunidade de cada inspiração e de cada expiração.
Procurai expandir tua consciência de que tu é a luz divina. Procurai também
refleti-la através de tuas manifestações. Namastê _/|\_
No comments:
Post a Comment