Vida, que queres agora? Tendes piedade de mim!
Eu, que a duras penas me esbarro por Tuas
paredes inquebrantáveis.
Eu, que por te desconhecer, te desonro.
Convicto de, por um
instante passageiro, ter ouvido de longe a Tua firme e, ao mesmo tempo, suave
voz de Sabedoria. Tu, que com um único verbo encheu minha pequenina taça como
se atendesse a instantes de secas longínquas.
Agarrarei Teu grande dedo
mindinho com força sem igual.
Levanta-me dessa lama
grudenta que resiste em ser removida.
Tenho sede de me banhar
nas Tuas Bondosas águas eternas.
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